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Juros e spread recuam em março, mas não recuperam alta de fevereiro, diz BC

Inadimplência voltou a cair e novos empréstimos também tiveram queda

BRASÍLIA

As taxas de juros e o spread (diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram em empréstimos) recuaram em março na comparação com fevereiro, mas ainda se mantiveram acima do patamar registrado em janeiro, mostram dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (26).

A inadimplência, por outro lado, caiu em relação a fevereiro e também a janeiro.

Segundo o BC, a taxa de juros cobrada do consumidor nos chamados recursos livres, em que os bancos definem livremente as taxas, recuou de 57,7% para 57,2% ao ano entre fevereiro e março.

Em janeiro, essa taxa média cobrada de pessoas físicas era menor, de 55,8%.

Já o spread para consumidores recuou de 49,2 pontos em fevereiro para 49 pontos percentuais no mês passado, ainda acima dos 47,2 pontos de janeiro.

A inadimplência dos empréstimos a consumidores com recursos livres caiu de 5,1% para 5%, abaixo dos 5,3% registrados em janeiro.

Os novos empréstimos tiveram queda em março, segundo dados da média diária, que exclui o efeito de número de dias em cada mês.

Em fevereiro, as novas concessões somaram R$ 14,7 bilhões por dia, enquanto no mês passado esse valor foi de R$ 14,3 bilhões.

A taxa básica, a Selic, caiu de 14,25% ao ano no final de 2016 para os atuais 6,5% ao ano. Na avaliação de economistas, porém, a redução expressiva não chegou aos juros na ponta.

 

 

 

Fonte: Folha de SP

 

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