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Bancos podem ficar fora do aumento do PIS/Cofins

Proposta prevê unificar alíquotas em 11%, com abatimento de gastos com luz e aluguel

BRASÍLIA – A proposta de reforma das contribuições do PIS e da Cofins atualmente em estudo prevê aumento das alíquotas para todos os setores da economia, com exceção dos bancos. A mudança deve ser feita em etapas e, no fim, haveria a unificação das contribuições com alíquota única que pode ficar pouco acima de 11%, segundo técnicos da equipe econômica. Atualmente, empresas enquadradas no regime cumulativo (sem direito a crédito tributário), como o setor de serviços, por exemplo, recolhem 3,65% sobre o faturamento (são 0,65% para PIS e 3% para Cofins) e quem faz parte do regime não cumulativo (quando há desconto dos insumos) como as indústrias, paga 9,25% (sendo 1,65% para o PIS e 7,60% de Cofins).

A intenção do governo é adotar um regime único (não cumulativo), no qual as empresas terão crédito sobre a compra de todos os insumos, desde materiais até luz e aluguel, e poderão abater esses custos do imposto devido. Essa é a justificativa para o aumento da alíquota. A equipe econômica promete que a reforma será neutra, sem aumento da carga tributária, mas há um grande temor do setor de serviços, o mais afetado pela reforma, de que o novo sistema provoque aumento de carga tributária.

 

 

Fonte: O Globo

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